Os deputados da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovaram, nesta terça-feira (12), o projeto de lei do governo do Paraná que aumenta a alíquota do ICMS, de 19% para 19,5%. A proposta foi aprovada, sem emendas, por 31 deputados. Outros 13 votaram contrários ao aumento do imposto.
O aumento da alíquota do ICMS vai impactar diretamente os consumidores paranaenses, que terão que pagar mais caro por produtos e serviços. A estimativa é que os preços subam em torno de 2,6%.
O setor produtivo também é um dos mais afetados pelo aumento do imposto. Isso porque o ICMS é um dos principais tributos que incidem sobre as empresas, e o seu aumento encarece a produção e dificulta a competitividade.
O presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), Fernando Moraes, já havia afirmado que o aumento no ICMS do Paraná dificulta a competitividade no Paraná. “Somos um repassador de impostos e quem vai sofrer será o consumidor paranaense. Como aconteceu no ano passado”. “A grande preocupação do setor produtivo é de ficarmos sem competitividade. Em Santa Catarina, o ICMS é 17% e a arrecadação lá subiu mais que a inflação”, complementou.
O economista Raphael Camargo também destacou que o aumento do ICMS vai impactar negativamente o setor produtivo. “O aumento do ICMS vai encarecer a produção e dificultar a competitividade das empresas paranaenses. Isso pode levar a uma redução da produção e do emprego”, disse.
O governo do Paraná justifica o aumento da alíquota do ICMS com a necessidade de compensar perdas de arrecadação devido às mudanças da reforma tributária. No entanto, o setor produtivo e alguns deputados já afirmaram que isso não é justificável, pois o projeto da reforma tributária continua em tramitação no Senado.
A aprovação do aumento da alíquota do ICMS no Paraná é um retrocesso para a economia do estado. O aumento do imposto vai impactar negativamente os consumidores e o setor produtivo, e pode levar a uma redução da atividade econômica.
Deixe um comentário